domingo, 23 de novembro de 2008

Atrás de Um Sorriso, Uma Lágrima


O que fazer quando se fala e não tem ninguém para ouvir? Quando os amigos estão ocupados demais para te escutar?
Solidão que não passa. Quanta dor, até me confundo. Lágrimas brotam no coração e molham meu rosto. Lágrimas escondidas, lágrimas que você não vê.
Rostinho bonito, sorriso colgate. Pura utopia! É assim que enchergam? Ninguém repara, pois é impossível. Olhe profundamente no olhar de alguém e tente imaginar seus pensamentos. Mas é como se eles fossem muito grande para seu tamanho. Uma esperança profundamente destruída. Mas o sorriso está ali, na face, continua sorrindo, ela ainda é forte. Carregando a angústia bem escondida.
Meu velho, velho amigo de sempre, você parece distraído demais!

Esfregue teus olhos, e mergulhe na mais pura imaginação...

Somos todos como palhaços, representando nosso papel diante de grande platéia, mas sempre escondendo a tristeza interior. Somos mais do que mostramos. Fazemos rir aos demais quando nós mesmos estamos chorando. Bebemos, rimos, vamos a shows, bares, teatros, cinema, procurando preencher o imenso vazio existencial, que muitos nem desconfiam.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Pensamentos Nostálgicos

Eu não quero ser nada além do que estou tentando ser ultimamente.
Deitada no chão do quarto, ouvindo o vento bater na janela, um olhar longe, lembranças que vem e vão, saudades de bons acontecimentos, e saudades de coisas que nem aconteceram. Com lágrima no rosto, uma solidão inexplicável. São coisas do dia-a-dia. Dias monótonos. A felicidade de estar viva, e a tristeza de não saber viver.
Sinto falta de um sorriso, sinto falta de um abraço. Coisas que hoje é difícil ter. Tenho tudo, mas não tenho nada. É um tudo incompleto, um tudo que não me satisfaz, um tudo que me deixa sem nada.
As batidas do coração aceleram, e me sufocam de uma tal maneira aterrorizante que me faz querer sumir.
É bom ter lembranças boas, traz tranquilidade, e faz esquecer como é difícil acordar para a realidade. Lembranças da infância, dos atos inocentes, dos beijos bem dados, dos abraços mais amorosos de uma mãe. Tenho medo da realidade, tenho medo do amanhã, medo do que poderá acontecer. Tento não pensar nessas coisas, mas é inevitável. Penso demais, esse é meu erro! Ao apagar a luz, colocar a cabeça no travesseiro, os pensamentos vem, como uma montanha russa em movimento... 2, 3 hrs rolando na cama sem conseguir dormir, e ao pegar no sono, chega a parte mais solitária, que de fato é a mais bonita, os sonhos que se sonha só, mas são sonhos, sonhos que me faz querer não acordar mais!